Modo de Pensar
Já de tanto escreverem
De presente, passado e do meu futuro
Penso no que a mente já pôde fazer
Já foi-se profetas errantes
E charlatões acertantes
Já se fez profecia
Em prosa, cantiga e poesia
Já calcularam o mini-microscópico
Porém sempre repetem mesmas equações:
A medida de pular a cerca
De como torturar
De como acertar a mira
De amores se aventurar
As bibliotecas, mofos encantadores
Lhe amam horrores
Ou a enterram jogando flores.
Metódos de política centenários
Mudam-se as cores, partidos
Regimes, sempre catenários
Puxa-se de um lado
Puxa-se de outro
Vou do caviar europeu
Ao chiclete suburbano
Vou olhando estes montes
Montes de vidas
Acertantes
Errantes
Vacilantes
Mas Vivantes...
Sempre!