NÃO PODEMOS DEIXAR QUE SE APAGUE

Ela foi escrita a fogo e água.

Traços indeléveis marcam o tempo.

O tempo é o dono de tudo.

Somos marionetes em suas mãos.

Neste sobe e desce perdemos as referências...

A identidade escoou pelo ralo.

Ventou forte.

Levou... alguma coisa levou.

Agarrados a qualquer coisa que flutue.

Somos náufragos.

O brilho da estrela se confunde.

Neblina.

Farol.

Sol.

Pisca-alerta...

São luzes... não podemos deixar apagar.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 19/09/2008
Reeditado em 27/04/2011
Código do texto: T1185839
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