TREVAS INTERIORES

Na sombra da morte

Eu me faço de forte

Porem minha coragem

É mera passagem

Pois no seio da briga

Que me arrasa e fustiga

Sou um reles brinquedo

Mas foi o golpe inclemente

De um discurso fluente

Que em fugaz trajetória

Deixou como história

Minh'alma ferida

Desta luta sem fim

Que dá cabo de mim

Não sei como sair

Estou bem vigiado

Cruelmente algemado

Pelo cão da moral

Esse vil general

Que se alia ao Morfeu

E no sonho que é meu

Consegue chegar

Eu rezo,eu choro

Eu grito e imploro

Mas ninguem me escuta

É que estou numa gruta

E da prisão do meu eu

Não sei como escapar.

Elopere
Enviado por Elopere em 11/09/2008
Código do texto: T1173675
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