COMÉDIA DO ARRASTÃO
COMÉDIA DO ARRASTÃO
De arrebatamentos da juventude (1982)
E as palavras são como sons...
Perdidos ao vento
E a força transformadora
Só desloca os sentidos
E as palavras novamente se perdem
E o frêmito se faz estridente
E a convulsão em ecos anuncia...
Transcendendo leis:
Os novos tempos...
Num gemido mostramos nossa dor...
Nosso querer como neblina se dissipa
Sensações nos adentram
Então
Monalisa desvenda seu sorriso
Ao nosso drama
O arrastão