Nada além

Nada além

Essa minha incapacidade de livrar-me

Dessa ansiedade que não pára nem um segundo.

Meus versos choram e de joelhos imploram

Um punhado de qualquer que seja de alegria.

Vão nessa, meus versos! Darei á vós uma trela.

Recebam minhas historias e todos os meus direitos,

Façam deles um teatro.

Por favor, não vá esquecer de construir mais de uma saída.

Assim talvez eu chegue perto

Do fim da minha dor ou

Encontrasse a mestra que rege a felicidade.

Nada além é maior que meu desejo d encontrar

Quem á muito não vejo.

Pelas horas próximas posso supor que meu torpor

Confine qualquer magoa da falsa felicidade.

Meus versos agora festejam como criança travessa.

O publico aplaude as apresentações.

Esbarrei com o conto e meio sem querer ri dos passos

De tango da prosa, ela vestida de amor, convidou á todos

Da redação que dançasse com ela.

A festa seguia como se o tempo não fosse passar.

Quanto à bebida, todos bebiam á vontade, nenhum dos líquidos

Continha álcool, apenas alegria.

Jane Krist Coffee