A VOZ DO VENTO
Viajo no tempo do meu pensamento
por noites sem fim.
E como num sonho ouço a voz do vento
chamando por mim.
É o meu amor que ficou perdido,
num passado distante, chorando a saudade,
eu o vejo aflito, ouvindo seus gritos,
como um açoite que maltrata e consome.
Eu procuro por ele e na minha demência
não encontro paz.
Onde está agora amor peregrino
que não voltou mais.
Nunca mais amei ninguém,
vivo a esperar esse amor meio morto.
Mas existe um muro invisível a nos separar,
e o caminho que eu sigo,
é o mesmo que o leva, para outro lugar.
E a voz do vento grita o meu nome,
pelo mundo afora,
depois cala e some, e me deixa só.
Sem amor sem ninguém só eu e a noite,
e o vento lá fora.
Viajo no tempo do meu pensamento
por noites sem fim.
E como num sonho ouço a voz do vento
chamando por mim.
É o meu amor que ficou perdido,
num passado distante, chorando a saudade,
eu o vejo aflito, ouvindo seus gritos,
como um açoite que maltrata e consome.
Eu procuro por ele e na minha demência
não encontro paz.
Onde está agora amor peregrino
que não voltou mais.
Nunca mais amei ninguém,
vivo a esperar esse amor meio morto.
Mas existe um muro invisível a nos separar,
e o caminho que eu sigo,
é o mesmo que o leva, para outro lugar.
E a voz do vento grita o meu nome,
pelo mundo afora,
depois cala e some, e me deixa só.
Sem amor sem ninguém só eu e a noite,
e o vento lá fora.