UM GATO

À Liberdade

Penso um gato

De uma linha um fio de bigode

Da outra: o outro

Na linha horizontal do pensamento

Acha-se ele deitado

Com seus olhos redondos

(observadores destes pensamentos)

Que pretendem o poema.

Estendido todo as quatro patas

Na sua sabedoria de ficar perpendicular

A este meu tempo feito de inventos

De olhar

Tantos gatos objetos.

Domado à palavra

Parado

Estanque de espaço

Sem ir do chão ao muro

Do muro incerto: o rumo

Desprendido de seu "G" inicial

Livre: o Ato

Feliz sinto-O escapar.

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 25/08/2008
Reeditado em 03/09/2008
Código do texto: T1144691
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