Ponto Final

Eis um nobre poeta que renasce da esperança.

Seus versos tardios são lágrimas de um retrato vazio

Estão talhados em sangue por uma escultura banal.

Resfriam momentos em um deserto constante

E diante do espelho toda uma escuridão.

A Idolatria é a força do sol que consomem fadigas.

Nas entranhas de seus sonhos habitam ilusões

Não terás a dor que lhe executa.

Apenas o medo propagado pelos súbitos desejos.

Existem Hierarquias passadas que lhe assombram

Um grito constante de lembrança entoa pelo ar.

Ecos de dizeres profundos amargam o puro gosto do mel.

Deslizam poesias nuas sobre a sombra da noite.

Faz frio lá fora e esta agonia tortura

Profana tristeza hoje tem saudades de DEUS.

S ou homem que chora o pecado

E no gosto amargo o medo a me procurar.

As horas esparramadas envelhecem

Compreendas o que é incompreendido.

No ápice de mais um banquete de glórias

A loucura tem seu ponto final.

rickbec
Enviado por rickbec em 11/08/2008
Reeditado em 12/08/2008
Código do texto: T1123343