Ponto Final
Eis um nobre poeta que renasce da esperança.
Seus versos tardios são lágrimas de um retrato vazio
Estão talhados em sangue por uma escultura banal.
Resfriam momentos em um deserto constante
E diante do espelho toda uma escuridão.
A Idolatria é a força do sol que consomem fadigas.
Nas entranhas de seus sonhos habitam ilusões
Não terás a dor que lhe executa.
Apenas o medo propagado pelos súbitos desejos.
Existem Hierarquias passadas que lhe assombram
Um grito constante de lembrança entoa pelo ar.
Ecos de dizeres profundos amargam o puro gosto do mel.
Deslizam poesias nuas sobre a sombra da noite.
Faz frio lá fora e esta agonia tortura
Profana tristeza hoje tem saudades de DEUS.
S ou homem que chora o pecado
E no gosto amargo o medo a me procurar.
As horas esparramadas envelhecem
Compreendas o que é incompreendido.
No ápice de mais um banquete de glórias
A loucura tem seu ponto final.