Dias surreais...

Raras lágrimas de dor desfazem-se em risos

e se em meu peito há luto, no teu há desabrigo

e socializar derrotas foi nosso castigo

e tu e eu e nós apesar de tudo inda existimos.

Fernandeando eu nasço em cada verso feito,

olho em teus olhos, beijo em teus beijos

e só assim creio que há amor em nosso abraço.

Dou-te, por querer, Bandeiras de poesia,

faço-as à noite, escrevo-as durante o dia

assim que a madrugada deixa-me ir às ruas

Gonçalvear no peito assim desse meu jeito...

desenhando ao coração...

serestas do sol e bronzeados da lua.