COLAPSO

Exasperada! Vejo o luzir das cores do dia

Amanhecer, entardecer... tão parecidas

Na vista só mudam o lado. Beleza? Não agonia!

As unhas me arranham todo o corpo, carnívoras

Começando pelo peito... deitam em mim todo o peso

Empurrando a minha coluna

Até o limite estrambótico, pescoço teso

Cefalite, gripe, laringite, celulite, estomatite... triste?

Só há bombas no oriente, nada resolve

Sintomática (mente) no limite.

Meu campo minado vibra e não explode.