Acasalando robots
Acasalando robots
Estes secos lábios machucam
Tanto quanto nosso frio abraço
Se todo seu corpo está duro
Por onde sinto seu “amasso”?
Evoluímos em todas as tarefas
Surpreendemos a todo momento
Em nosso peito pulsa um chip
Incapaz de gerar sentimento.
Mas a raça humana hoje esquece
Que a vida é o bem de maior valor
Que nem a mais poderosa máquina
Poderá fabricar com puta dor!