É noite
É noite, o céu está cinza
Não há estrelas, o céu se escondeu
O vento esvoaçava os meus cabelos
Enquanto os meus olhos contemplam o sacudir
Dos galhos seminus das árvores
É noite de outubro, tão sombria, tão devastadora
Mas não tenho medo
Há magia no ar
Um poder natural me consome
A poesia penetra em meus poros
Sinto a felicidade invadir o meu ser
E possuir o meu coração até domesticá-lo por completo
Oh noite que me alucina e me domina.