POETA ERRANTE
Sou Poeta errante,
Cometa sem rumo,
No infinito Espaço.
Cumpro a minha senda,
Dentro do Universo,
Na volta que faço.
Astros e Planetas,
São-me companheiros,
Em meu débil passo.
Macabros Cometas,
Tais quais agoureiros,
Tornam-se me em laço.
Encontro uma Fenda.
E em um Negro Anverso,
Nova linha eu traço.
E qual delirante,
Nessa pena eu rumo,
A sondar o Espaço.
Moses Adam, Ferraz de Vasconcelos, 11.07.08 – 22h00
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