Em queda livre
E agora?
Se me pergunta e agora imediatamente penso:
E agora vou pular e um penhasco
Por que Sheakspeare me disse que não importa em quantos pedaços se partiu meu coração
O mundo não para pra que eu o reconstrua.
Mais se derrepente
Paro e penso ...
Se não o fizer terei de voltar ,
Voltar e me explicar.
Bastaria isso
Para evidenciar a minha grande vontade de fugir .
Por isso não .
Prefiro me ver em uma viagem
Sentir o vento acariciar cruelmente minha pele
Violar a santidade do meu espírito
E sua relação com o corpo físico.
Matéria e espírito .
Esperar que a meteria toque o solo em um choque estrondoso
Enquanto a alma toca o céu
Em um belo espetáculo
De ilusionismo e malabarismo
Com audácia de exploradora
E impostura de aventureira
Mesmo por que o farei dentro dos limites exigidos pelo meu bom-senso
Estarei livre de compromissos hipotéticos haaaa...ahahaha...
Abraçada aos lençóis de vento
Enquanto a matéria toca o chão
O espírito envolve-se em um doce e divertido momento de liberdade
E extravasa seus sentidos pela dor da realidade
Do principio teórico da liberdade.
E quando resolvo consultar meu subconsciente
Em um momento “extra-senssorial”
Vejo-me com um grande besteira na mente
E eu que adorava Sheakspeare
E acreditava que eu era normal.