INDAGAÇÕES
Onde é o ponto de partida?!
O início de tudo?!
O chute inicial na pedra que está no caminho
E insiste em nos fazer tropeçar
Quando tudo parece tão imediato e certo
Como o vento secando nossas roupas no varal?
Tudo é um imenso engano.
O simples ato de respirar não nos pertence.
Tudo se desfaz como os círculos na superfície d’água
Assim que atiramos a primeira pedra.
Somente o medo permanece aceso
Como labareda na fogueira da Inquisição.
Nem os teus olhos de jade dizem as palavras
Que meu coração quer ouvir.
Somente o soluço das tuas mãos
Cria pesadelos onde os dias se deitam
Em camas de jasmins
E a tua coroa de louros repousa aos meus pés.
Onde é o ponto de partida?!
O início de tudo?!
O chute inicial na pedra que está no caminho
E insiste em nos fazer tropeçar
Quando tudo parece tão imediato e certo
Como o vento secando nossas roupas no varal?
Tudo é um imenso engano.
O simples ato de respirar não nos pertence.
Tudo se desfaz como os círculos na superfície d’água
Assim que atiramos a primeira pedra.
Somente o medo permanece aceso
Como labareda na fogueira da Inquisição.
Nem os teus olhos de jade dizem as palavras
Que meu coração quer ouvir.
Somente o soluço das tuas mãos
Cria pesadelos onde os dias se deitam
Em camas de jasmins
E a tua coroa de louros repousa aos meus pés.