Santo Cativeiro
O Ar que respiro me aperta
O lado esquerdo do peito,
Enquanto caminho na rua deserta
Em busca de um porto,
De um esconderijo perfeito.
Um cativeiro, onde ficar meu corpo,
Refém de emoções antagônicas
E renúncias tantas.
Vibrando em sensações românticas
À mercê dessa alma nada santa.
- Corpo que permanece lícito, ileso,
E não cede aos instintos – já que os mantém presos
Em sonhos distintos, repletos de erotismo,
Fantasias imorais,
Que lhe rejuvenesce sem modismo
E transforma o claustro em dias nada iguais
- Em situações especiais.
Lisa – 08.04.08