Santo Cativeiro

O Ar que respiro me aperta

O lado esquerdo do peito,

Enquanto caminho na rua deserta

Em busca de um porto,

De um esconderijo perfeito.

Um cativeiro, onde ficar meu corpo,

Refém de emoções antagônicas

E renúncias tantas.

Vibrando em sensações românticas

À mercê dessa alma nada santa.

- Corpo que permanece lícito, ileso,

E não cede aos instintos – já que os mantém presos

Em sonhos distintos, repletos de erotismo,

Fantasias imorais,

Que lhe rejuvenesce sem modismo

E transforma o claustro em dias nada iguais

- Em situações especiais.

Lisa – 08.04.08

LISA MANTOV
Enviado por LISA MANTOV em 05/06/2008
Reeditado em 25/02/2012
Código do texto: T1021345
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