Moro com a poesia...
Volto a morar entre os meus versos,
apenas assim,
apenas em mim,
apenas neles.
Sou a poesia que já não se confunde
e nela são tecidos os meus mundos
onde eu vivo em pranto,
aprontando tanto...
aprontando tudo.
Nunca morrerei sem esses versos
e eles são minha voz do útero ao túmulo,
esse caminho completo e feito e dado
quando o meu coração encontra a alma
e diz, confabulando, à madrugada:
sê triste como esse meu sorriso a fazer versos.