Teu nome.

Decido, abraçado à minha insônia, resoluto:

-Vou escrever algo!

Alguma coisa, partindo do nada.

Sem rumo, prosa, sem compromisso ou vida...

Instintivas, empíricas palavras.

Uma, então, toma meu pensamento, instala-se em minha cabeça...

Me pega pela garganta, aperta, sufoca.

Palavra pequena, de força notável, tem toda minha atenção.

Agressiva, me encara e lança:

-Decifra-me, ou o matarei... Sabes que o farei...

Sei!

Enfrento-a...

Afinal, não a conheço tão bem?

Povoas meus sonhos, resides aqui, milhões, infinitas vezes a pronunciei.

Meus lábios conhecem teus caminhos, e os trilham sozinhos, inerente à mim.

Não a temo.

Respeito...

... E a amo... Sim!

Isto posto, me alegro e prometo...

À mim mesmo, espantar a tristeza, que consome.

A palavra sei que já sabes, tão óbvio, é teu nome...

Que aqui, agora, não citarei.

......? ...........?

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