Penetrar em tuas entranhas…
Parece um tanto quanto absurdo
Mas que sente a escrita tremula
Só vejo palavras inertes.
Mandei a mensagem ontem
Insuficientemente se perdeu
Estagnada em leituras rasas
As palavras têm cheiro e sabor
Às vezes não se alimentam bem
Pretejam e apodrecem.
Teu coração não se dista mais
Que meu sentir afogado em letras
Tal qual vogal ferida em leito de morte.
Amor a dias que te vendi.
Lambi tua luxúria e abs tive.
Chorei versos calados.
Silencio esmagadoramente tempestuoso
Recolhido em sua acumulada solidão
Tal qual descargas de vazios.
Lembrei de ti – mensagem.
Ao acordar reescrevi
Será que me engoliste?