UM AMOR NA CLAUSURA
Quando foi viver na clausura
pouca coisa da vida me restava,
me atirou no mundo da amargura
matou a alma que muito te adorava.
Me deixou preso numa sepultura
onde, o meu dia nunca clareava,
minha visão, se tornou escura
e somente, sua imagem enxergava.
Uma solidão, que a alma não atura
e que todo o tempo, so chorava,
ao ve-la na minha visão tão impura
sabia, que para mim não voltava.
Foi para mim, a mais bela criatura
que mesmo de longe, me iluminava
esse amor, que a tanto tempo dura,
pois a mulher que eu tanto amava,
foi servir, a Sagrada Escritura
e não voltou, como eu esperava.
Quando foi viver na clausura
pouca coisa da vida me restava,
me atirou no mundo da amargura
matou a alma que muito te adorava.
Me deixou preso numa sepultura
onde, o meu dia nunca clareava,
minha visão, se tornou escura
e somente, sua imagem enxergava.
Uma solidão, que a alma não atura
e que todo o tempo, so chorava,
ao ve-la na minha visão tão impura
sabia, que para mim não voltava.
Foi para mim, a mais bela criatura
que mesmo de longe, me iluminava
esse amor, que a tanto tempo dura,
pois a mulher que eu tanto amava,
foi servir, a Sagrada Escritura
e não voltou, como eu esperava.