O HOMEM QUE AMAVA AS ESTRELAS
Contava o homem,
Que amava as estrelas,
Que adorava vê-las.
Todas Lhe escutavam.... e elas o entendiam...
Mas que além delas,
Adorava os dias de frio
Dias cinza, aguados, sombrio
Onde não podia avistá-las
Mas sabia porém,
Onde cada uma se escondia ...(:)
Junto as suas remotas lembranças...
Amava as três Marias
Na sala
Sentado em sua cadeira,
Fiel companheira
De muitas estações.
E ainda aos seus pés [o dele e o da cadeira]
Seu ilustre e honorável Cão
Camarada e Guardião
Contra regra do cenário.
Nesses dias em que chovia
As recordações escorriam
Através dos pensamentos
Alagados
Que falavam afogados
Mas a boca calava
Em melancolia
Escutando baixinho
"Prelúdio e Fuga" [ Liszt]
"Sobre o nome de Bach"
A saudade de alguém [Ursa Maior]
Era a que mais brilhava
No arrebol de suas emoções
Pela janela entre aberta,
Fina réstia de luz
Iluminava o plácido semblante
Com pensamento distante
Encarava a rua Deserta
Os pensamentos
De angústia e de dor
De um tempo
Que nem ele sabia onde perdeu
Seria no vento?
Seu livro deitado
Junto ao cobertor
Que lhe aquecia as pernas
Trazia-o de volta a superfície
De sua racionalidade
Intitulando nos matizes
De sua loucura sadia.
Sábio homem
Arauto de mestres de outrora...
Viajante e andarilho
Das estrelas
Que Nos limites dessa existência
Já lhe pesa o fardo do saber
Demarcador de suas fronteiras e limites
Que lhe fazem sofrer
Por segredos e mistérios
Reminiscências
Vivas no presente
Dormente
De Amor...
Na mesa ao lado
Descansada xícara de chá
Compartilhava a emoção
Tentando aquecer seu coração
Quando ele lentamente sorvia em pequenos goles
Observando perdido,
O Bailar do chá evaporando
Sentimentos entorpecidos ...
Pelo desejo e o prazer de amar
Estrelas...
Seus olhos
Já embaçados
Vitrine de sua alma
Retrato da dor
Transbordavam Lágrimas de Camomila....
Contava o homem,
Que amava as estrelas,
Que adorava vê-las.
Todas Lhe escutavam.... e elas o entendiam...
Mas que além delas,
Adorava os dias de frio
Dias cinza, aguados, sombrio
Onde não podia avistá-las
Mas sabia porém,
Onde cada uma se escondia ...(:)
Junto as suas remotas lembranças...
Amava as três Marias
Na sala
Sentado em sua cadeira,
Fiel companheira
De muitas estações.
E ainda aos seus pés [o dele e o da cadeira]
Seu ilustre e honorável Cão
Camarada e Guardião
Contra regra do cenário.
Nesses dias em que chovia
As recordações escorriam
Através dos pensamentos
Alagados
Que falavam afogados
Mas a boca calava
Em melancolia
Escutando baixinho
"Prelúdio e Fuga" [ Liszt]
"Sobre o nome de Bach"
A saudade de alguém [Ursa Maior]
Era a que mais brilhava
No arrebol de suas emoções
Pela janela entre aberta,
Fina réstia de luz
Iluminava o plácido semblante
Com pensamento distante
Encarava a rua Deserta
Os pensamentos
De angústia e de dor
De um tempo
Que nem ele sabia onde perdeu
Seria no vento?
Seu livro deitado
Junto ao cobertor
Que lhe aquecia as pernas
Trazia-o de volta a superfície
De sua racionalidade
Intitulando nos matizes
De sua loucura sadia.
Sábio homem
Arauto de mestres de outrora...
Viajante e andarilho
Das estrelas
Que Nos limites dessa existência
Já lhe pesa o fardo do saber
Demarcador de suas fronteiras e limites
Que lhe fazem sofrer
Por segredos e mistérios
Reminiscências
Vivas no presente
Dormente
De Amor...
Na mesa ao lado
Descansada xícara de chá
Compartilhava a emoção
Tentando aquecer seu coração
Quando ele lentamente sorvia em pequenos goles
Observando perdido,
O Bailar do chá evaporando
Sentimentos entorpecidos ...
Pelo desejo e o prazer de amar
Estrelas...
Seus olhos
Já embaçados
Vitrine de sua alma
Retrato da dor
Transbordavam Lágrimas de Camomila....