Lapa Doce

Sob o chão que o povo

Come e varre o sustento

De cada dia,

Esconde-se o salão

Dos tesouros perdidos.

Não há riqueza maior,

Não há trabalho tão minucioso,

Formações de milhões de anos,

Meticulosamente colocadas,

Antes mesmo das

Pesadas passadas dos

Dinossauros

Criando um

Tesouro temporal

De construção sem igual,

Que nós pobres seres humanos,

Com o nosso pequeno olhar presente,

Só podemos nos referenciar e redimir,

A nossa pequena condição existencial.