... então és mundo sem horas idas
Recebi hoje(29.01.08) um bilhete de uma amiga que ha muito não via.
Ela dizia o seguinte:
"Oi Bangula. Desculpa pela minha grande ausência. Mas devo dizer-te que amanha estarei de partida para Portugal. Só deverei chegar por volta do dia 23 de Fevereiro.
Mando-te um poema que eu própria fiz. Espero que gostes. É de alma e coração.
Não tem título porque ....().. e eu não sou muito de rotular coisas. Sentimento é meu, e o entendimento de o leres pode ser diferente."
Irina Almeida
Esta é transcrição resumida. Publico aqui com a sua autorização, este lindo poema, que a mim dedicou ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Procurar nas histórias
As coisas boas como horas
Que de horas,
Horas não têm
E sem ser horas
Sem ser algo ou alguém
És sonho como foras
És vida de ninguém
E como vidas separadas
Contam histórias procuradas
E lesse nas entrelinhas das palavras
O nada que tu sente
Como algo, não palavras
E por palavras segue o sentimento
Que sem palavras sobre sentir
E devolve-me o alento
Que durante a vida soube vir
E és…
Sonho na vida
História na morte,
És morte como sorte
E sei sorte, sei andar
Pelas ruas de escuridão
E por elas continuo a amar
Não és tu, é coração.
E sinto… és…
…Paixão!
Como horas perdidas
E de entre as vidas
Saem horas
São vividas…
Então és mundo,
Sem horas idas
Irina Almeida.