JANELAS ABERTAS

Seus olhos eram janelas abertas,

mas não para este mundo de formas e sombras.

Eram portais para algo mais puro,

onde a luz não apenas brilha, mas respira,

onde o tempo não pesa, apenas flui.

Eu olhei, e por um instante, vi

não com os olhos que sempre usei,

mas com algo adormecido em mim,

algo que reconheceu o invisível

como quem reencontra um velho lar.

Essa luz sempre esteve lá,

sussurrando em cada brisa,

pulsando em cada estrela,

esperando apenas que alguém

aprendesse a vê-la com o coração.

Tião

TIÃO NEIVA
Enviado por TIÃO NEIVA em 19/03/2025
Código do texto: T8289267
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