ECOS NA ETERNIDADE

escorrego no tempo

mudo de cidade

volto à cidadezinha

onde nasci

onde cresci

volto a ouvir sons

cabras a balir

uma velhinha a tossir

um homem formoso

a assoviar

uma linda mulher a cantar

e ouço sons, gritos, gargalhadas

de crianças

são os ecos da eternidade

ficaram assim

dentro de mim

gravados

de tal forma arraigados

que voltam

voltam

e voltam

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 16/03/2025
Código do texto: T8286646
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