Uma noite de domingo, aos meus oito anos
Uma noite de domingo, aos meus oito anos
A suas preces eram "tremendas",
De olhos arregalados
Quebravam-se me as emendas
O inferno temível e o culto terrível
Davam forças aos trêmulos lábios
Daquela servil criança a orar
Fugas excepcionais ao inconfundível
Mundo infantil sem pecados
Daquela vil criança a brincar
- Ó Deus, esta noite é muito triste,
Meus primos mais novos estão sem pai
Meu tio tombado ao chão, à igreja ele ia,
Enquanto ao cair da noite a notícia saía e;
Sobre terra caiu aos prantos (internos)
Espelhados na face perplexa travada e congelada,
Do meu pai!
Aos meus oito anos!