CADEIRA DE BALANÇO...
Na varanda, ao entardecer,
A cadeira de balanço a embalar,
Histórias antigas a reviver,
No suave vai e vem do mar.
O tempo passa devagar,
Enquanto a cadeira canta,
Memórias vêm a se aninhar,
No coração que se encanta.
Cada balanço é um suspiro,
De um passado que não se esquece,
A cadeira guarda o riso,
E as lágrimas que a vida tece.
No silêncio da noite calma,
A cadeira continua a dançar,
Como se tivesse uma alma,
Que nunca para de sonhar.
E assim, no eterno balançar,
A vida segue seu compasso,
A cadeira de balanço a lembrar,
Que o tempo é um eterno abraço.