Alma velha

Viaja pelo tempo, singra espaços

Ativa, jamais se dá por vencida

Encontra forças caminhando entre pedras

E a flor do deserto que nunca sera esquecida

Seu tempo é contado de outras formas

Sua vida flui como o deguste um vinho envelhecido

Sem pressa, valoriza o conteúdo e não as formas

Seus passos denotam alguém constantemente aquecido

Vive sua história esculpindo sentimentos

Tudo em sua vida tem um destino

O tempo pode passar sem grandes perdas

A lagrima pode ser amarga, mas quando cai timbra como um sino

Os que se viam perdidos, hoje tem um referencial

Mais que um porto seguro, um alguém solidário

Um amor verdadeiro, um norte na vida

Aconteça o que acontecer, jamais se sentirão solitários

Quem vê com olhos d’alma

Explora emoções indo além dos sentimentos profundos

E o artífice do amor verdadeiro dando vida as palavras

Coligando o real ao imaginário mais oriundo

Difícil dizer para não olhar para trás com raiva

Por instantes, a presença do que foi se torna quase palpável

Um desperdício de tempo, mas o que é o tempo

Alma velha é um observador atento destilando sentimentos de palavras

Manoel Claudio Vieira – 10/01/25 – 02:12h

Manoel
Enviado por Manoel em 10/01/2025
Reeditado em 10/01/2025
Código do texto: T8237787
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