A CORUJA DO AGRESTE
a coruja do agreste
no papel de galo, à meia-noite, acorda teus sonhos
e dorme nos teus rastros
acorda na estiagem os vaqueiros
Já as vi em sonolência nos marmeleiros
Em revoada nos xique-xiques
Em Acopiara, à luz da lamparina, às vésperas da
quaresma, quando eu nasci
a coruja cantou em códigos o silêncio
em presunção, o barulho do dom deste homem menino