Somente Só
Em uma estrada vazia
a lua fitada na seda negra do céu
encontrei pelo caminho, a solidão.
Ela sorria e dançava,
não estava triste, feito meu coração desumano.
As horas passam e passam e viram memórias.
A saudade escrevia na penumbra uma poesia
e essa desmanchava-se ao lado do lago sereno da justiça.
Em uma estrada fria
a candura da arte degelava as almas
e a solidão agora chorava
queria retornar aos tempos gloriosos em família,
na busca preciosa desses acontecimentos entre o
desejo e entre a angústia de ficar só, somente só.