Somente Só

Em uma estrada vazia

a lua fitada na seda negra do céu

encontrei pelo caminho, a solidão.

Ela sorria e dançava,

não estava triste, feito meu coração desumano.

As horas passam e passam e viram memórias.

A saudade escrevia na penumbra uma poesia

e essa desmanchava-se ao lado do lago sereno da justiça.

Em uma estrada fria

a candura da arte degelava as almas

e a solidão agora chorava

queria retornar aos tempos gloriosos em família,

na busca preciosa desses acontecimentos entre o

desejo e entre a angústia de ficar só, somente só.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 17/11/2024
Reeditado em 17/11/2024
Código do texto: T8198779
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