QUASE NOITE
O que dirias,
Se ditos, sim,
Aqueles, os do
Sempre, sempre,
Promessa à
Promessa,
Ditassem-se
Ao agora,
Todos, tão ao tão
Dos quereres?
Imagine então,
O então de nus,
Em palavras,
Calmamente,
Uma à uma,
E bem ao
Quando delas
Naquele vagar,
Vagassem,
Sílaba à
Sílaba aos
Nossos ouvidos,
Os vagares
Do sentir dos
Sentidos, e repentinas,
Imaginadas
Pontas, as
De línguas
A pô-las, poriam-nas
Entrantes aos
Entenderes, desentenderes
De nus súbitos, isso em
Súbitos entardeceres,
Tal poemas, tal
Sóis a se por,
Num aqui desse
Claro escuro, uma a
Uma: as emoções!