Aquela criança
Queria ser como aquela criança
Que vivia em paz com a vida
Via as coisas com alegria
E era cheia de amor para dar
Gostava de estar com amigos
Via sentido nas coisas pequenas
Se achava uma boa pessoa
E se deixava fluir com a vida
O que se tornou aquela criança?
Quando foi que deixou de amar?
Quando deixou de acreditar?
E passou a se limitar?
Esta agora diante dessa tela
Junto com essas linhas confusas
Recordando as vivencias tão belas
Que a muito ficou para trás
O que me restou daquela criança?
Seus olhos já não brilham mais
Quem me dera tivesse permanecido,
a sua capacidade de amar