Tinha um olhar doce e distante

Tinha um olhar doce e distante

Um leve sorriso que se perdia no ar

Não ignorava a dor, mas não vivia para ela

Era uma mistura a sua vida inteira

De amor, saudades e de esperança

Sabia que depois da tempestade vinha a bonança

Adiantava os passos se fosse preciso ver o outro

Nenhuma tristeza impedia a vontade de viver

Não se curvava nos sofrimentos intensos

Deixava saudade por onde e por quem passava

Não cobrava a presença do outro, era agradável

Era de ternura todas as suas atitudes, virá admirável.