C E R E B É L O
Estava que necessitando,
precisando… melhor ainda foi
encontrar-me, em um certo
lugar; que logo levou-me
a meditar.
Incônscio! Reclamou a voz.
Perguntara-me:
donde está a tua alma?
Oi!!! Eis-me aqui. Do outro
lado do ponto.
Parto, mas não sou eu que parto.
Pariram-me.
Fiquei na no passado, bem longe
da sinfonia do meu caos.
Sou cônscio.
Olhe para mim. Quem sou?
Gelo pendurado nos pórticos,
fervoroso nos entraves do
amar bem-mau.
Me desejo tanto, que vou aos
delírios.
Quem és tu?
Mulher… sabida, carente, forte,
no entanto “a” mulher…
Meu eterno amor.
Em breve estaremos juntos.
Por enquanto, só existe um
abismo entre tu e eu.
Basileu. Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Logo vi… a despensa trancada
nos separa porque é estreita.
O batente não deixa pedir e
Eu não a escolhi.
Se penso, logo você resisti
e eu não luto para apagá-la.
Só quero pensar
que você ainda está
aqui… ao meu lado.
Bata e abrir-vos-á.
Ai que dor de cabeça.
Deixe-me dormir.
A bênção.
Amém.
Durma com ele também.
Parto para minha morte
serena
perene…
Findei… esperei,
careço, padeço e aguardo.
Quem sabe um dia nossos
frágeis braços alcancem um…
Um abraço?
Apague o candeeiro.
Fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu.
Editado na Itália em 08.05. 1997
Reeditado no Brasil em 18.08.24
Eugênio Costa Mimoso.