Infância que não volta mais
Que saudade da infância sem maldade,
do cheiro de café coado e pão.
Ficar sentando na calçada de casa,
dormir sem medo e sem fechar o portão.
Que saudade de ter amizade,
de se intrigar e "desintrigar".
Colecionar, anéis e papéis de cartas,
correr, cair e depois gargalhar.
Que saudade da felicidade,
de escrever cartas e não ter celular.
Correr de bichos que nunca existiram,
Ouvir a voz de quem aqui, já não está.