Após o LENÇO e o vento... vieram os lençóis
Fria rajada de vento, já fazia um tempo, eu ao relento, sobrou-me só o LENÇO.
LENÇO, lágrimas secando com ajuda do vento se espalham ao relento, de choro é o TEMPO.
TEMPO, implacável o vento, esqueci-me do lenço, largado ao RELENTO.
RELENTO, com o tempo, um vento mais forte, roubando-me o LENÇO.
LENÇO roubado sobrou-me o vento e, com o tempo, dormi ao RELENTO.
RELENTO, já não há mais lenço, mas com o tempo um perfume ao VENTO.
VENTO trazendo você, acenando com o lenço, que voltava a TEMPO.
TEMPO de guardarmos o LENÇO e nos amarmos ao VENTO bem ali ao RELENTO.
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Da coleção zezediozoniana: “Quando um caubói cavalgava ao vento.”