QUANDO O ARTISTA SE DILUI NO QUE O INSPIRA -LuizPoeta Luiz Gilberto de Barros.
QUANDO O ARTISTA SE DILUI NO QUE O INSPIRA - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros - para o meu amado amigo-irmão e um dos maiores pintores que conheci: Nadilson Corrêa.
São três crianças na poeira da estrada,
a mais novinha nas costas da mais crescida
uma carrega, nos ombros, uma enxada,
e a caminhada deixa os rastros de uma vida.
São decididas, apesar de pueris
ante a distância que precisa ser vencida...
a imagem mostra muito mais que a cena diz
numa... pintura tão sublime e... dolorida...
Quando um artista se dilui no que o inspira,
ele se torna personagem do que cria,
emociona-se com a cena que admira,
e faz do amor a sua própria moradia.
O que ele traça é singular... e tão real,
que se percebe, na tela que vai pintando,
um novo tom... é o seu pranto deslizando,
quando ele encontra a nuance ideal.
Este artista, fácil de se admirar,
imortaliza-se, na essência do que pinta,
pois seu amor que movimenta, cada tinta,
também repinta a emoção do meu olhar.
Ele partiu, mas seu amor me presenteia
quando quando meus olhos admiram sua tela
tão grandiosa e essencialmente bela...
Gratidão, eterno Nadilson Corrêa!!!
Às 8h e 54min do dia 03 de junho se 2024 de Cabo Frio Rio se Janeiro, Brasil, Registrado e Publicado no Recanto das Letras.