Rosetas de minha infância
Na minha distante infância
Não tinha rede mundial
As brincadeiras de criança
Aconteciam no quintal
Ou, correndo campo afora
Com rosetas nos pés a cravar
Sem nem lembrar da hora
De para o rancho voltar
Hoje essa gurizada chique
Não tem ideia do que é
Capaz de darem chilique
Se uma roseta grudar no pé
Tempos que viraram histórias
Para contar para os netos
Belas e saudosas memórias
Cheias de saudade e afeto
Feliz quem sentiu as picadas
Das rosetas de nossa infância
Teve uma vida abençoada
Pois foi, de verdade, criança!!!