Noite que deslumbro em silêncio
Cortada por tantos sons, lamentos
Que no dia se escondem em fantasias
Na madrugada neblinas resfriam.
 
Pátio dos passos que chegam compassados
Pegadas na poeira na estrada do passado
Laços que enlaçam quando pensamento aguarda
Vento na calçada.
 
Sombras que acompanham noite de um dia,
Gotas que descem no rosto em poesia
Quando assombrado com um bêbado na calçada
Que assustado luta com seus fantasmas.
 
Minuto que minuto em papel de pão
Vento Norte guia a minha mão
Papel de embrulho que se serve neste tempo
Receber o que descreve momentos.
 
Sopro sereno
Acaricia face enrugada mão em movimento
Guiando a quem perseguiu no dia
Fábulas para rascunho em noite vazia.