Havia um reino...
Havia um reino onde sonhar era permitido. Um reino que não se via doenças nem tristezas. Falava-se de amor e amizade. Naquele reino a liberdade era o mantra do pensar, expressar-se e do existir.
No reino havia belas canções. A morte não incomodava... o que importava era a vida; brincar, dançar, sorrir... tudo naquele reino era catarse, um autêntico paraíso no coração de quem, naquele reino, vivenciava e acreditava.
Havia um reino onde, todos eram eternos. Águas cristalinas giravam o moinho da felicidade. Ventos sopravam desejos, cujas emoções se realizavam apenas numa conexão entre Deus e o homem.
Um reino que havia descobertas, por fim, passeios de mãos dadas, estrelas brilhantes em noite de luar, pegadas firmes sobre a areia... havia um reino em que tempo se fez juventude.