AQUELA MENINA
Era sonho, era divina poesia,
Leves dias, fisionomia encantada,
Era florescência na travessia,
Essência, inocência, conto de fada.
Era um olhar no tempo, fugacidade,
O desencontro, a enviesada sina,
O impávido peso da realidade.
É a poesia rasurada, o tom cinzento,
É a solidão de Maria – um pensamento,
Ah...! Que saudade daquela menina.
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Para minha mãe