- Augusta!
Em uma pequena cidade, na estação de ônibus,
Encontrei Augusta, morena de voz rouca,
Um encanto divino, radiante de luz,
Seu sorriso era como a lua que seduz.
Jovem e graciosa, sua presença encantou-me,
Olhos esbugalhados, mistério em seu olhar,
Como a brisa suave, que a alma levanta,
Augusta, uma moça que me fez suspirar.
Naquele instante, o tempo se congelou,
As palavras faltaram, a emoção cresceu,
Em seu semblante, um brilho singular.
Conversamos horas a fio, sem perceber,
A música da voz rouca dela, melodia a fluir,
Augusta, a musa que fez meu coração renascer.
Seu nome ecoa em minha mente, doce e rara,
Augusta, encanto que jamais esquecerei,
Nossos destinos, como estrelas a se encontrar,
No palco da vida, juntos dançaremos, pensei...
A lembrança desse encontro no passado,
Permaneçe eterna, como o sol no horizonte,
Augusta, musa dos meus versos apaixonados,
Em minha alma, foste uma chama que não esqueci.
Morena de voz rouca, uma jovem tão singela,
Inspiração que flui, poesia que se revela,
Que em cada verso, minha saudade se faça presente,
Augusta, joia rara, eternamente ausente, mas atraente.
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