Jacaraípe

Na adolescência eu passeava e via a cena

Da ponte, hoje branca, e as barcas pequenas

O sol brilhante tocava nossa face

A alegria, minha e nossa, não havia quem não notasse.

Eu nasci na Capital do ES, Vitória

E em junho de oitenta e oito

Foi a minha Glória

Porém , mesmo morando distante

O amor pelas águas de Jacaraípe era constante

Ondas tempestuosas

Blocos de carnaval

Hotéis e restaurantes

Saudade minuciosa

Do tempo de verão

Em que há feira de roupas de banho

Biquínis , maiôs e cangas

Peixe com batata frita

Aluguel de cadeiras e um bom som

Quem não te conhece(Jacaraípe)não tem por ti apresso

Mas eu bem sei, o valor do seu dia e a noite

E no calçadão eu a olho com todo jeito

Enquanto um casal se abraça

As crianças correm

Um usa skate, uma usa bike

Um usa o patins e um usa tênis

Alguns de chinelo e outros sem nelo

A orla mais bela, com restinga suave

e placas, digna de foto de modelo

Ah Jacaraípe! Se soubesse, que uma aldeia daria tudo isso.

Teria preservado mais Caraípes

Agora é setembro e em janeiro tem parquinho

Festival de música e refeições

Tem amor, tem brinquedos

Não esqueça o Vôlei e o violão

De tantos presentes e ações

O que me resta de você, está no presente e nas demasiadas recordações.

Dayane Gomes Cunha
Enviado por Dayane Gomes Cunha em 27/09/2023
Código do texto: T7895120
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