Sou do vento
Iansã
Agô oyá!
Oyá Igbalé.
Dona de meu triunfo
Senhora de minhas mazelas
Mãe de minha cabeça
Deusa do meu altar.
Segura minha mão
Me leve para o bambuzal
Eu acendo a minha vela
E abro meu corpo para ti.
Filha de uma mãe
Para ser sangue de minha vó
De minha família
E de meu ser.
És completa no seu dançar
Me tremo e me faço girar.
Faça de capacho os inimigos
E deite todas as flechas e perigos.
Sou de ti oyá
Descendo de ti
Sou feito de couro e aço
Polido pelo vento e no seu tempo.
Eparrey oyá!