Peladas de domingo
Logo no curió de Eliezel!
Assim começa a desdita
Quando aquela mãe aflita,
Sem imaginar o escarcéu?
Quando uma certeira bola,
Invade sua casa, vizinha
E surpreende a avezinha
Dentro da própria gaiola.
Ah! Que saudades agora!
Daquelas boas peladas,
Com regras, sempre criadas,
E que não tinha bola fora.
Exceto quando ia pra pista.
Não, não tinha jogo duro.
E os dribles com o muro?
Não há adversário que resista.
E por mais que animada...
A tristeza era completa,
Mexia com todo atleta
Quando a bola era furada.
Recife, 12/12/2021