Verdades cruéis
Em noites tristes, caladas
Quando a vida parece morta,
Há silêncios pela estrada
E ninguém bate à nossa porta!
Em dias floridos, com vento,
Passam flores a cismar,
Passa a vida, passa o tempo
E até cansamos de esperar!
E tudo passa sem parar
E passamos nós também
Passa a vida devagar
Neste eterno vai e vem!