AGOSTO

(Ps/584)

Suave deitam-se as tardes

Quedando-se ao doce abrigo

Embaladas de esperança

Matizam as brancas flores

No sabor de amores!

Zéfiro, respira e (inspira)

Embala a purpúrea rosa

De pura beleza!

Caem as máscaras!

Desponta e cresce a ternura,

Na estação da névoa fria,

Das verdes laranjeiras.

Como esquecer

Berço onde nasci

De agostos e aromas

Das flores das laranjeiras

Das tardes fagueiras

Das manhãs primeiras

De onde um dia parti?

 

 

edidanesi
Enviado por edidanesi em 22/08/2023
Reeditado em 01/09/2023
Código do texto: T7867450
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