AGOSTO
(Ps/584)
Suave deitam-se as tardes
Quedando-se ao doce abrigo
Embaladas de esperança
Matizam as brancas flores
No sabor de amores!
Zéfiro, respira e (inspira)
Embala a purpúrea rosa
De pura beleza!
Caem as máscaras!
Desponta e cresce a ternura,
Na estação da névoa fria,
Das verdes laranjeiras.
Como esquecer
Berço onde nasci
De agostos e aromas
Das flores das laranjeiras
Das tardes fagueiras
Das manhãs primeiras
De onde um dia parti?