A GURIA QUE FUI

 

 

 

 

Entre as lembranças que me aquecem o peito,

Ainda sinto o perfume das manhãs de orvalho,

Quando a juventude, em sorriso perfeito,

Explorava a vida, sem pagar nenhum atalho.

 

Ah, meu tempo de guria, ingenuidade encantada,

Despertar dos sentidos em primavera florida,

Era um mundo de cores, paixão desenfreada,

Onde a sensualidade pulsava escondida.

 

Na inocência dos dias, um riso brincalhão,

Sentia o vento a acariciar os cabelos soltos,

E ao sabor da liberdade, bailava no clarão,

Embalada pelas asas de sonhos revoltos.

 

As tardes eram mágicas, doces e atraentes,

A descoberta do amor, um doce proibido,

E nas entrelinhas de momentos envolventes,

Sentia a sensação de um mundo compartilhado.

 

As curvas do tempo desenharam meu ser,

A menina de outrora, em mulher se tornou,

E nas memórias sensuais, aprendi a viver,

No compasso da vida, meu destino traçou.

 

Os lábios que antes provavam doces delícias,

Agora buscam sabores em outros matizes,

Mas a essência da guria, em eternas cobiças,

Permanece viva, nas lembranças felizes.

 

Ah, meu tempo de guria, tesouro do passado,

Ainda ecoa em mim a dança da juventude,

E nas recordações sensuais, sinto o legado,

De uma alma que viveu, em doce plenitude.

 

Que perdure em meu ser, a guria que fui,

A sensualidade inocente, jamais perdida,

E assim, em cada verso, a saudade aflui,

Do tempo que marcou minha vida colorida.

 

 

 

 

 

AMIGOS DA INFÂNCIA

 

OBRIGADO POR UMA NOITE INESQUECÍVEL

 

NO BANCO DO PARQUE

 

DESEJO E PRAZER

 

UI, LASCÍVIA!

 

NOSSO PRAZER É PRIMAZIA