AINDA SINTO A TUA FALTA
Se tú soubesse como dói a saudade.
Quando olho na janela a chuva fina.
Quando fujo da realidade.
Pra lembrar do amor que me alucina.
Dói o vento soprando no meu rosto molhado.
Pelas lágrimas dos meus olhos caindo.
E eu sentindo a falta do teu pecado.
Escondendo a verdade, mentindo.
Como dói acordar com a tua ausência.
Sentindo o teu cheiro na lembrança.
Aumentando a minha impaciência.
Atordoado com toda essa distância.
Ainda sinto a tua falta no meu coração.
Quem dera eu conseguisse o teu perdão.
Para fugir da minha realidade ingrata.
Para sair dessa minha solidão.
Manaus, 10 de janeiro de 1997.
Marcos Antônio Costa da Silva