O pôr do sol da bela e pura Jovem
No auge da vida, tão jovem, amiga e bela,
Uma alma cândida partiu para a eternidade.
Com quinze anos apenas, como uma estrela,
Seu destino repentino causa-nos dor e saudade.
Ela era como a aurora_ suave e radiante,
Com olhos cheios de sonhos e esperança.
Seu olhar brilhava como lindos diamantes,
Mas o destino cruel levou-lhe a bonança.
A morte, implacável e às súplicas indiferente,
Cruzou o seu caminho, levando-a sem razão.
Um suspiro breve, tua alma tão meiga e recente,
E a dor e a tristeza inundam nosso coração.
Sua fala, riso e doçura são mais que histórias
Que criam saudades e prantos profundos.
Um lamento ecoa e fere nossa memória,
Enquanto seus sonhos se perderam no mundo.
As flores murcham diante de sua partida,
O brilho matinal cessou, o céu empalideceu
Nossos corações, tomados pela despedida,
Choram a perda de quem tanto amamos e feneceu.
Mas a tua pureza, voz e teu brilho permanecem
Numa lembrança viva no âmago de nossa alma.
Teu espírito envolve com paz e consolo a mente,
E a luz do teu olhar viverá em nós eternamente.
Descanse em paz, ó jovem excelsa e reluzente
(Em homenagem à minha aluna Keciane, que foi arrancada, ontem, tão cedo deste mundo e desta vida.)